sábado, 21 de maio de 2011

Vídeo Educativo

  Estou lendo um livro muito interessante, "Vídeo Educativo - Uma Pedagogia Audiovisual" - do autor Julio Wohlgemuth, com uma linguagem simples o autor cria uma discussão sobre a evolução da comunicação humana e o sobre audiovisual nessa comunicação. Para qualquer roteirista é um livro bem recheado de informação, mas para aqueles que desejam escrever vídeos educativos se faz essencial.


  Segundo Wohlgemuth, "a história da comunicação humana é cumulativa: cada nova linguagem, cada novo meio de comunicação criado pelo ser humano no decurso dos tempos foi se somando aos outros, aumentando assim a capacidade humana de comunicação." Novos aparelhos de comunicação nos levam a comunicar cada vez mais, somos estimulados a viver em contato por maior tempo possível.

   Destaca-se também que: "A pedagogia audiovisual é uma metodologia de informação, educação e capacitação popular estruturada a partir das características da linguagem audiovisual e criada para o desenvolvimento sustentável no campo e na cidade."  A razão pela qual a pedagogia audiovisual prioriza o vídeo como instrumento de produção, conservação e reprodução de mensagens admite vários enfoques.  Mas o que se diria no popular é que ”uma imagem vale mais que mil palavras.”. As imagens do vídeo são imagens da realidade, mas não a própria realidade. O que vale dizer que devemos simular uma realidade mais divertida, mais educativa que a própria realidade em nossos vídeos, com o objetivo de entreter e educar.

  A visão e a audição são os sentidos fundamentais da comunicação, assim como o gesto e a palavra constituem suas formas principais. A harmonia é grande entre esses dois sentidos, permitindo que os seres humanos percebam seu entorno na dimensão real de espaço e tempo.  A mais antiga linguagem do homem é, portanto audiovisual. Como a percepção do ser humano sobre o mundo exterior é proveniente, em grande parte, da visão e da audição, as mensagens audiovisuais possuem uma enorme capacidade de transmissão de conteúdos, podendo ser utilizadas mesmo em sociedades de alto padrão cultural.


 Um boa maneira de se passar e trocar conhecimento é através dos vídeos educativos, se bem escritos e bem produzidos podem atingir um número grande de pessoas com diferentes padrões culturais. Aprender por um meio audiovisual pode ser muito agradável e bem mais acessível para a maioria das pessoas.


Ainda não terminei o livro mas já indico. Nunca escrevi um roteiro educativo e não tenho ideia se um dia escreverei, mas pensar na pedagogia do audiovisual e entender bem como funciona a linguagem é de grande valia pra qualquer roteirista ou diretor. 

quarta-feira, 30 de junho de 2010

CONVERSINHA DA SEMANA

ELE – Só vim pra dizer que acabou!

ELA – Acabou?

ELE – É! Simplesmente acabou.

ELA – Tudo bem, mas você não acha que isso tem uma explicação?

ELE – Você sempre quer encontrar uma explicação pra tudo!

ELA – E não tem explicação, você não querer dar explicação?

ELE – Não, não tem explicação! Acordei e pensei não quero mais. Vim só te avisar. É isso.

ELA – Mas isso já é uma explicação.

ELE – Não! Não é uma explicação.

ELA – E o que é então?

ELE – Não tem explicação nenhuma eu acordar sem querer dar explicações.

ELA – O que você acha que pode ter te levado a isso?

ELE – Não sei, estou tentando não tentar me entender.

ELA – Mas só tentando se entender que você vai chegar a uma explicação.

ELE – Mas quem quer uma explicação é você, eu só tenho um fato.

ELA – Um fato não existe sem nenhuma explicação. Você pode até não querer explicar, mas que tem explicação tem.

ELE – Não tem não. Eu não tenho explicação. Não quero ninguém tentando me entender.

ELA – Muito bem, seu processo de autoconhecimento começa assim.

ELE – Não, não é nada disso.

ELA – Você tem repetido muito a palavra não, o que isso representa? Algum tipo de negação...

ELE – Não, não estou negando nada.

ELA – Sei entendo.

ELE – Não entende nada, eu só vim aqui pra dizer que não venho mais. E já disse.

ELA – Se você prefere assim. Até semana que vem.

ELE – Tudo bem. Até semana que vem.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Bonitinho, mas ordinário



É inacreditável, mas é verdade, em dezembro do ano passado, comprei um notebook Positivo Premium com tudo de bom que poderia ter, 4 Giga de memória, Intel duo core etc e tal. Com menos de três meses de uso, simplesmente a tela de LCD parou de funcionar, do dia pra noite ligo o computador e plim, estragou.

Como estava na garantia de fabrica, fui a loja autorizada, e lá o deixei, isso há exatamente um mês e 7 dias. Apesar de ter ligado na positivo e ter pedido urgência no atendimento(tudo feito com muita dificuldade, pois eles não acessam nada se você não tem o número de atendimento) até hoje a peça não chegou.

Quando depois de um mês vou a autorizada buscar um comprovante de que o computador ainda não estava pronto, escuto da atendente que essa linha realmente tem dado muitos problemas. Tem lógica?

Fiquei hoje a manhã no Procon para tentar receber meu dinheiro de volta, não quero um computador novo, não quero um positivo. Para aumentar minha raiva a atendente do procon também me reafirmou que muitas pessoas tem problemas que a positivo.

Comprei com a melhor das intenções acreditando estar apoiando o desenvolvimento da tecnologia nacional, que estaria comprando um produto de qualidade, mas me decepcionei. Decepção do consumidor com a marca é pior coisa que pode acontecer para a empresa, ao meu ver.

Agora terei que comprar outro computador, nova marca que por enquanto acho que será a Dell, mas dessa vez antes de qualquer compra vou pesquisar ao máximo sobre a marca. Tive sorte em assinar a Info e esse mês ela trás uma pesquisa sobre todas as marcas, isso irá me ajudar a decidir. Para se ter uma ideia a positivo quanto a notebooks, só está atrás da Philips quando a marca "menos favorita" digamos assim, na frente dela 12 marcas: Apple; Sony; Dell; HP; Assus. Acer, LG, Semp Toshiba, Itautec, Samsung, Microboard, Le novo. Nossa só de ler me dá um desgosto maior.

Tomara que possa nessa nova compra ter mais sorte e empregar meu dinheiro melhor.

terça-feira, 30 de março de 2010

Madrugada é horário nobre da TV


Horário nobre da insônia

A Liz me enviou essa reportagem pois tem haver com meu tema.
Acabo chegando a outras conclusões, ver Tv é uma forma de se distraí e descansar.
A Televisão no celular vai aumentar a audiência em horários que não são os comuns como no horário de rush, quantas pessoas não vão voltar pra casa vendo tv?


Reportagem publicada no Jornal da Tarde em 3 de novembro de 2009, pelo jornalista Gilberto Amendola, com entrevista da diretora comercial do IBOPE Mídia, Dora Câmara

Faz algum tempo que o velho slogan "televisão emburrece" perdeu a força. E uma nova constatação, apoiada pelos números do IBOPE ganha relevância: televisão é uma ótima companheira das madrugadas. Nos últimos cinco anos, a audiência de horários considerados alternativos cresceu em 15% e o tempo médio do brasileiro em frente à telinha subiu 13 minutos na calada da noite. Enquanto a programação diurna sofre com a dispersão de telespectadores, que migram para outras mídias, os números noturnos atestam a inversão do 'horário nobre'.

A diretora comercial do IBOPE Mídia, Dora Câmara, examina os números. "Pode parecer que 13 minutos (a mais de audiência) é pouco, mas em se tratando de um universo de milhões de espectadores, é uma média alta. O tal "horário nobre" da televisão vem se estendendo até depois da 1 hora da manhã." Ainda segundo o IBOPE, o que dá gás às madrugadas é o público jovem, a classe C e a TV cabo. "Em nossas pesquisas, esses são os elementos que mais aparecem com força. Aparentemente, o público já se habituou a dormir mais tarde", comenta Dora. "Esse público mais conectado com intemet também tem peso nesta estatística. As pessoas ficam mais tempo acordadas e, consequentemente, ligam a televisão."

O tipo mais clássico ainda é aquele que procura na TV o alivio para suas batalhas com o sono. Zizza da Silva, 26 anos, estudante de Rádio e TV, tem o que chama de "hábitos madrugadores" desde que era bebé. "Quando a programação da TV acabava, eu abria o berreiro, acho que esse meu hábito começou aí." Embora more em uma república, ela não se aperta na hora de ligar a TV de madrugada. "As pessoas se acostumaram com o meu jeito." Cinéfila, Zizza zapeia à procura de filmes e séries e descobre uma vantagem dos insones. Algumas produções só dão as caras na TV quando a maioria das pessoas está dormindo. "Tem um tipo de filme que só passa de madrugada. Já virei a noite vendo Cassino, do Martin Scorsese."

Outro grupo de telespectadores corujas é o formado por gente que tem seu relógio biológico dependente de seu horário de trabalho. E aqui não se fala só do exército de profissionais da noite, como porteiros de edifícios e recepcionistas de estacionamentos 24 horas. Chegar em casa depois das 23h já é uma porta para o mundo das "noites brancas" diante da TV. O professor universitário Rafael Mónaco, 52 anos, chega em casa com adrenalina suficiente para saber que ir para a cama não é um bom negócio. A TV da sala é o seu relaxante. "Tenho um bom televisor e uma poltrona adequada. Gosto muito de passar minhas madrugadas aqui."

A qualidade do que se vê em alguns canais é outro ponto a favor dos insones. Sem anunciantes aos montes, e com os soldados da guerra de audiência curtindo seu décimo sono, sobra espaço para boas séries, filmes com poucas inserções comerciais e longas entrevistas, ainda que reprisadas. "Durante o dia, a TV é muito popularesca. Já de noite, além dos filmes, encontramos documentários incríveis. Até os reality shows têm mais qualidade", diz o professor Mônaco.

Sem dormir mais do que quatro horas por noite, a comerciante Suelly Mota Figueiredo, 54 anos, está no time das 'viciadas' em séries. "Vejo os seriados desde o in&iacut e;cio, conheço todas as temporadas de E.R, Cold Case, House. Quando não tem nenhuma série boa, vejo uns programas de venda."

As emissoras começam a dar sinais de que não querem dormir nos pontos do IBOPE e passam a escalar seus pesos pesados para atrair mais audiência. Sem falar na vocação madrugadeira de programas de cunho sexual, como Sexy Time, no Multishow, e religiosos, como o Fala Que Eu Te Escuto, na Record - que contam com fiéis telespectadores, nos dois sentidos da palavra -, o que tem dado as cartas no horário nobre da insônia são os filmes e os seriados. A grade do SBT, por exemplo, reserva séries de grande sucesso, como Smaliville, OZ, One Tree Hill, Cold Case e Medium. Com essa programação, parecida com a da TV paga, só que dublada, a emissora atinge de 3 a 5 pontos de audiência e só fica atrás da Globo.

A Globo escala filmes blockbusters para seus Corujão e Intercine, além de apostar em eventuais seriados, como Bones. Record e Bandeirantes, que vendem boa parte de suas madrugadas para os evangélicos fazerem pregações eletrônicas com picos de não mais que 3 pontos de audiência, também reforçam seus filmes. E uma telespectadora insone diz: "Se a programação do dia fosse igual a da madrugada, a TV seria muito melhor."

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Vamos contar histórias??

Quem não se lembra de alguma história da infância, algumas fantasiosas com fadas e bruxas outras tão reais que poderiam acontecer com qualquer um de nós. E foi assim bem pequenos que aprendemos a imaginar e amar as histórias.

A narrativa foi a primeira forma literária, e desde da época das cavernas até os dias de hoje ouvir histórias é uma das coisas que mais nos atraem. As histórias antes só contadas pela oralidade, evoluíram dos desenhos na caverna até o audiovisual.


A imagem é formadora de novas opiniões, nos influencia, nos choca, nos mostra um mundo muitas vezes distante, e ás vezes a imagem mente. Passamos a desconfiar do que vemos. E essa desconfiança produz aversão a afetividade que a imagem trás, e sem afetividade a imagem se torna banalizada. Imagens editadas, fotoshop, enganam os nossos olhos e confundem nossas mentes.


A televisão ainda é um dos canais mais importantes para nos comunicarmos, atráves de suas novelas, séries e programas que embarcamos na sua narrativa de imagens que nos encanta e comove. E é através dessa narrativa que conhecemos as histórias, os personagens, mergulhamos em um novo mundo, que sabemos ser de mentirinha, mas mesmo assim não deixamos de nos envolver.


Muito importante nas narrativas, e chave fundamental para o sucesso de qualquer história é a aventura, e toda aventura envolve emoção, ela está presente em toda narrativa que envolve, interessa e desperta o prazer do conhecimento.


E é na função de criar um novo mundo que eu me aventuro. E irei falar aqui de tudo que nos transforma: das histórias, dos livros, dos textos, das palavras, do teatro, da televisão, do cinema e claro da internet.


Bem vindo a minha arte, meu maior amor, minha paixão. A arte de escrever, de contar histórias.